Marcapassos, Desfibriladores e Ressincronizadores Cardíacos.



História

O primeiro marcapasso cardíaco foi desenvolvido por XXX em XXX. Sua descoberta promoveu o salvamento de diversas vidas em todas as faixas etárias. Inicialmente os marcapassos eram muito grandes e de pouca portabilidade o que limitava os movimentos dos indivíduos que necessitavam dos mesmos. Com sua evolução eles puderam ser miniaturizados e tornaram-se totalmente implantáveis com recursos cada vez mais sofisticados.

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Figura1 . Primeiro Marcapasso Cardíaco. Desenvolvido por Hyman (1932).


Como são os marcapassos ?
É um dispositivo eletrônico composto de gerador (pilha do marcapasso e o circuito eletrônico de comando) e eletrodo (fio que se comunica com o coração). O gerador produz impulsos que permitem a contração cardíaca e o batimento normal do coração. Há indicação de seu uso quando o coração funciona tão lentamente que uma quantidade insuficiente de sangue é distribuída ao corpo e isso pode trazer problemas como cansaço, desmaios, falta de ar e tontura.

O implante é realizado sob a pele, no peito, próximo ao ombro, e o eletrodo que sai do gerador é introduzido através de uma veia importante e colocado dentro do coração, em contato com o músculo cardíaco.O implante é bem mais simples que outras cirurgias cardíacas. A internação hospitalar dura em média 2 dias.

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Figura 2 . Esquema de implante de marcapasso


Quem precisa de um marcapasso ?
Existem diversas doenças que necessitam implante de marcapasso. As principais são:

1. Bloqueio Átrio-ventricular total
2. Bloqueio Átrio-ventricular de 2º. Grau tipo II
3. Bradiarritmias
4. Doenças do nó sinusal
5. Síndrome Braqui-taqui
6. Pós operatório de algumas cirurgias

A indicação do procedimento depende de muitos fatores, não apenas do diagnóstico e somente um profissional habilitado pode avaliar o seu caso e determinar a correta indicação

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Figura 3. Marcapasso cardíaco

Como é feito o implante do marcapasso ?
O implante de marcapasso é feito em ambiente hospitalar e por equipe profissional treinada incluindo cirurgiões cardiovasculares, arritmologistas e anestesistas com o objetivo de garantir a sua segurança durante o procedimento.

Durante o mesmo o médico responsável realiza uma pequena incisão (corte) na região próxima ao ombro e através desta dois procedimentos básicos são realizados: Inicialmente os eletrodos são conectados ao seu coração. Eles permitem que o marcapasso possa monitorar os batimentos do coração e estimulá-lo quando necessário. A seguir, o gerador do marcapasso e implantado sob a pele.

Geralmente este é um procedimento de curta duração e os pacientes costumam receber alta em 1-2 dias.

Quais cuidados devo tomar após o implante ?
1) Mantenha o local da cirurgia sempre limpo e seco, utilizando apenas água e sabonete antisséptico recomendado.
2) Nos dois primeiros dias após o implante, ainda internado no hospital, o paciente deve realizar repouso no leito.
3) Evite esforços intensos e não dirija no primeiro mês após a cirurgia, principalmente com o braço do lado que foi implantado o marca passo.
4) Caminhada e atividade física leve são liberadas desde o dia da alta hospitalar.
5) Retirar os pontos entre o 7 e 10 dia após implante a critério do seu médico.
6) Seu marca passo deve ser avaliado periodicamente e isso será combinado com seu médico de forma individual. A avaliação deve preferencialmente ser realizada por cardiologista especializado em arritmias cardíacas.
7) Carregar sempre a carteirinha do marca passo.
8) Não deixe de perguntar ao seu médico qualquer dúvida que tenha e saiba que esse aparelho tem a intenção de lhe proteger, logo deve ser visto como algo benéfico e não como um martírio para sua vida.

O que são ressincronizadores cardíacos ?
Em situações especiais o coração pode não funcionar adequadamente devido a alterações na condução elétrica de seus batimentos. Esse fenômeno é conhecido com dissincronia ventricular e pode comprometer a eficiência dos batimentos do coração contribuindo para a insuficiência cardíaca.

Mais recentemente tornou-se possível corrigir este desequilíbrio elétrico com a utilização de marcapassos especiais conhecidos como ressincronizadores. Os ressincronizadores possuem mais eletrodos que o marcapasso convencional e sua programação também é mais complexa.

Os benefícios dos ressincronizadores em melhorar a insuficiência cardíaca estão restritos a casos selecionados e nem todas as formas de insuficiência cardíaca se beneficiam com a técnica. Somente um profissional capacitado pode avaliar o seu caso e determinar o melhor tratamento.

O que são desfibriladores implantáveis ?
Os desfibriladores cardíacos são tipos especiais de marcapasso que possuem funções especializadas, em especial a capacidade de realizar a monitorização das arritmias do coração e caso indicado a desfibrilação interna.

Em alguns pacientes o problema não é o coração batendo muito devagar, mas sim as taquicardias (arritmias de freqüência cardíaca rápida). Algumas dessas arritmias são letais, podendo levar a morte súbita.

Alguns pacientes com infarto do miocárdio prévio, doenças cardíacas genéticas ou arritmias ventriculares complexas prévias são candidatos ao implante de desfibrilador para evitar a morte súbita.

Esse beneficio é claro e comprovado na literatura médica e a avaliação de médico cardiologista ou do especialista em arritmias cardíacas pode identificar esse grupo de pessoas.

O implante é semelhante ao implante do marcapasso e a avaliação periódica é indispensável. Cada tipo de problema que leva a necessidade de CDI (cardio desfibrilador implantável) exige um tipo de acompanhamento especifico e seu médico deve lhe explicar com calma, antes do implante do aparelho, seus riscos e benefícios.

Quando há indicação correta, o CDI é capaz de verdadeiramente salvar vidas, mudando o prognóstico de doenças em que antes só era possível tratar com remédios mas se a arritmia ocorresse não haveria muita chance de sobreviver.

Dispositivos especiais de monitorização cardíaca
Em algumas situações torna-se necessário monitorizar os batimentos do coração por períodos prolongados, especialmente na busca e acompanhamento das arritmias. Nestas situações o eletrocardiograma convencional ou o Holter de 24h podem não ser capazes de identificar as alterações dos batimentos do coração e consequentemente métodos especiais de avaliação precisam ser usados.

Dentre estes métodos existe a possibilidade de realizar o implante de dispositivos de monitorização contínua dos batimentos por longos períodos (até anos). Estes são compostos de pequenos aparelhos implantados sem fios sob a pele que permitem gravar os batimentos do coração e transmiti-los a seu médico.

Somente uma equipe capacitada pode avaliar a indicação destes dispositivos e indicar seu uso. Sempre procure seu médico para avaliação.
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Figura 4. Dispositivo de Monitorização Implantável

Prof. Dr. Diego Gaia

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